Bem vindo ao blog mericascais. Este espaço foi criado para a elaboração de um e-portfolio da Unidade Curricular de Psicologia da Aprendizagem, do Mestrado em Gestão de Sistemas de E-Learning (2010/2011).

A Motivação e a Teoria da Auto-Determinação

Fica claro que num ambiente de aprendizagem movemos-nos  ao ritmo das nossas motivações e interesses.
Mas de onde provêm essas “forças” que nos fazem actuar, a agir pro-activamente e com entusiasmo face uma tarefa?
Além da recompensa material inerente à prossecução ou alcance dos objectivos (motivação extrínseca), existem factores que são próprios da condição humana.
Numa perspectiva teórica falemos da motivação intrínseca:
Esta é inata, espontânea, fruto da nossa curiosidade e necessidade de realizar actividades que nos provoquem satisfação, e que funciona tal como referem Deci e Ryan (2000), Ryan e Deci (2000a) entre outros,  como a base para o crescimento, integridade psicológica e coesão social .
Neste contexto, a escola representa um espaço social gerador de interacções ricas, ou melhor, assume-se como uma fonte socializadora de grande importância.

Teoria da Auto-Determinação:
Baseada nas ideias de White (1975), Deci e Ryan (2000), contrapõem a teoria de Skinner (1998) em que faz uma ligação funcional (operacional) entre comportamento e reforço, defendendo que a actividade é a recompensa em si mesma. Quer isto dizer que existem necessidades psicológicas básicas que necessitam de ser satisfeitas independentemente do exercício e reforço decorrente do desempenho de uma determinada tarefa.

Três necessidades psicológicas inatas, subjacentes à motivação intrínseca, são propostas pela Teoria da Autodeterminação:
- a necessidade de autonomia
- a necessidade de competência
- a necessidade de pertencer ou de estabelecer vínculos.

Num  contexto educacional, esta teoria incide na promoção dos interesses dos
alunos em aprender,  na valorização da educação e confiança nas próprias capacidades e atributos.

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